quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Encruzilhada



Não sei se me caso ou se compro uma bicicleta.

Cresci escutando essa frase que, diga-se de passagem, sempre achei muito engraçada, sem, no entanto, ter experenciado nenhuma situação a partir da qual pudesse, de fato, fazer uso dela.

Nunca me vi entre a cruz e a caldeirinha. A verdade é essa.

Situações que exigiram de mim decisões foram muitas. Situações que me empurraram pro abismo... algumas. É que sempre lá na beira tive que fazer uma escolha. Nem que fosse uma escolha que, mesmo me lançando em queda livre, me fizesse crer que estava planando.

Daí, só depois de me esborrachar todinha, que a opção da bicicleta era, então, plenamente assumida. E com NO HANDS! Por supuesto!

Triste é quando a gente, gostando de bicicleta, decide se casar ou, querendo se casar, opta por comprar uma bicicleta.

P.S: E se eliminássemos esse estúpido baile de antagonismos e decidíssemos comprar uma bicicleta pra levar nosso amor pra dar um rolé? O que aconteceria?