Marina Abramovic, performer iugoslava
Bom é dizer o que se
sente, mesmo que na hora exata do dizer arranhe aguda a intuição de que tenha
sido precoce demais.
Bom também, depois
disso, é confessar-se vítima da palavra precipitada que precipitou, sem dó, o
corpo no vazio da ausência que grita silenciosa pela textura de um outro corpo... Corpo cujos
suspiros, hoje, pela insistência em não ser sincero consigo mesmo, são, linhas
tênues que se suicidam paulatinamente no desejo reprimido pela sinceridade
malsã.
Bom mesmo é exatamente isso: o peito aberto, o desejo certo; suicídio ou não... é coisa pra se pensar depois.
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