Giovanni Marrozzini, fotógrafo italiano
Pra muitos, mais uma sentença
que uma demonstração de afeto. Aprendi na escola.
Coloque no plural!
Pra pluralizar só
passando pelo imperativo mesmo. Afinal, quem nessa sociedade do medo, da
individualidade patológica, da singularidade que emudece a comunhão que, antes
de tudo, quer doar está disposto a incluir sem achar que se está fazendo concessões
irreversíveis? Sem deixar de pensar que se anulará na razão exata do espaço que
conceder ao outro?
Tolice.
Hordas e hordas de
seres, indiscutivelmente singularizados, vagando por aí. Saltando de ser em ser
pra sorver de cada um deles, por uma noite, às vezes, até mais, a energia vital
da cumplicidade que salva.
Ver um filme, jantar,
tomar café da manhã, viajar, fazer compras...
Mire veja: o plural
está em toda parte. Inútil singularizar o que só sobrevive com graça entre os
nós de nós mesmos.
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