por las calles de Cartagena, foto de Juliana Leal
Nem sempre são poéticas as
condições de produção da poesia. As de
percepção sim.
É como se se abrisse um fosso
espaço-temporal em torno do qual o fluxo cotidiano das coisas seguisse
indiferente ao arco-íris que a poesia, sorrateiramente, planta diante de nós e
nos inquirisse: “_ Vais recu(s)ar?”
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