Edward Munch, pintor noruguês
Não! Não sinto sua falta.
Sua presença não me é mais uma necessidade. Na verdade, nunca foi, muito menos agora.
Nunca houve um momento sequer no qual precisei evocá-la, exigi-la...
Não há falta alguma, mesmo em meio a outras tantas, às quais rendemos culto, especialmente em dias de festas, de alegria desbordante, quando o corpo se impõe como uma presença irremediavelmente sufocante.
A falta.
A despeito do desamor — esse contra o qual nada se pode fazer — é preciso deixar(-se) ir do mesmo modo que, antes, sem prefixos, surgiu: ao gosto, irônico, do acaso.
Não, não há razão que justifique senti-la! Mesmo sentindo muito e tudo e tanto...
Talvez, contudo, vacilo: mais ou menos que antes?
Sua?
Sinto.
Sim!
Sinto muito.
Será?
ResponderExcluirA razão não mede sacrifícios.
O coração, no entanto... atira-se
do primeiro precipício.